Artista que fazia apresentação nu e foi interrompido pela PMDF deve ser indenizado em R$ 8,5 mil

  • 10/09/2024
(Foto: Reprodução)
Caso aconteceu em 2017; paranaense Maikon Kempinski fazia performance dentro de bolha inflável quando foi abordado pelos policiais. Justiça concluiu que artista não cometeu crime e considerou que houve abuso das autoridades. Artista paranaense Maikon Kempinski faz performance DNA de Dan no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Faetusa Tezelli/Divulgação O Governo do Distrito Federal (GDF) deve indenizar em R$ 8,5 mil o artista que fazia uma apresentação nu e foi interrompido por policiais militares. O caso aconteceu em 2017 na Praça do Museu da República, em Brasília. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. O paranaense Maikon Kempinski fazia uma performance dentro de uma bolha inflável quando foi abordado pelos policiais. Os militares mandaram ele se vestir, e afirmaram que a apresentação era exposição do corpo, e que era proibido (veja vídeo abaixo). A interrupção aconteceu nos primeiros 30 minutos de apresentação, que deveria ter duração de 4 horas. Vídeo mostra discussão entre artista e PM em frente ao Museu Nacional À época, a Polícia Militar afirmou em nota que a produção da apresentação não adotou os cuidados necessários para que a classificação indicativa de 16 anos fosse respeitada. No entanto, o Sesc, responsável pelo evento, disse que tinha a autorização do Museu da República e que tomou todas as providências para informar a indicação da obra. O juiz do caso disse ainda que embora pudesse haver falhas na sinalização e no isolamento do evento promovido pelo Sesc, isso não exime o estado da responsabilidade pelos excessos cometidos pela polícia. No dia da apresentação, o cenário da performance foi destruído e o artista foi levado pelos policiais. Houve uma censura com violência de um sujeito específico que interrompeu e que ninguém sabe o nome. Ele rasgou a bolha, me botou num camburão com duas motos de sirene ligada, disse Maikon Kempinski para o g1, à época. No processo do caso, o GDF afirmou que a ação policial foi justificada devido à suposta prática de ato obsceno. No entanto, o processo também diz que Maikon Kempinski sofreu ofensas verbais durante a abordagem. 📌O juiz concluiu que o artista não cometeu crime e considerou que houve abuso por parte dos policiais. Maikon Kempinski voltou a Brasília menos de dois meses depois para apresentar a performance, no mesmo local, durante o festival Cena Contemporânea. Artista paranaense Maikon Kempinski encena a performance DNA de Dan VictorTakayama/Divulgação LEIA TAMBÉM: DANOS MORAIS: governo Lula é condenado a pagar R$ 15 mil em indenização a Bolsonaro e Michelle ROUBO DE CACHIMBO INDÍGENA: polícia do DF divulga imagens de suspeito Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/09/10/artista-que-fazia-apresentacao-nu-e-foi-interrompido-pela-pmdf-deve-ser-indenizado-em-r-85-mil.ghtml


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